Samarco: Presidente da Câmara e prefeito representam Anchieta em Audiência Pública em MG

O presidente da Câmara de Anchieta, vereador Tássio Brunoro, e o prefeito Fabricio Petri participaram da Audiência Pública sobre a retomada das atividades da Samarco Mineração, realizado pela Comissão de Desenvolvimento Econômico da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na manhã desta terça-feira (23), em Belo Horizonte (MG).

23 de maio de 2017 às 00h00.

O presidente da Câmara de Anchieta, vereador Tássio Brunoro, e o prefeito Fabricio Petri participaram da Audiência Pública sobre a retomada das atividades da Samarco Mineração, realizado pela Comissão de Desenvolvimento Econômico da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na manhã desta terça-feira (23), em Belo Horizonte (MG). Também estiveram presentes o diretor-presidente da Samarco, Roberto Lúcio Nunes de Carvalho, prefeitos e deputados capixabas e mineiros, e outras autoridades.

Além de debaterem sobre a volta da Samarco, os representantes também avaliaram o prejuízo econômico e social causado pela paralisação da mineradora. No município, os impostos da Samarco representam cerca de 60% da arrecadação e a população já está sentindo o impacto no comércio e nos serviços oferecidos.

Em seu discurso, o presidente da Câmara de Anchieta, vereador Tássio Brunoro, falou da importância da Samarco para o município e os impactos sofridos pela população local. “Foram com os impostos arrecadados da Samarco que a cidade construiu escolas, Estratégia Saúde da Família (ESF’s), além de vários outros benefícios que hoje a população se vê no receio e no medo de vê-las cerceadas. Nossa cidade tem outros potenciais econômicos e nós defendemos que sejam, de fato, desenvolvidos. Mas, a volta da Samarco é o que representa hoje a retomada do desenvolvimento do município e a esperança daqueles cidadãos que se juntam aos mais de 14 milhões de brasileiros e brasileiras desempregadas. Lamentamos os danos causados ao meio ambiente e defendemos que todo o prejuízo sejam ressarcidos na medida e na proporção do dano. Acredito no bom senso e o no diálogo como sendo o melhor caminho para produzirmos a melhor saída para esse problema. A paralisação das atividades da Samarco inviabiliza hoje o desenvolvimento de cidades do Espírito Santo e de Minas Gerais e se torna, então, mais uma tragédia, agora de cunho econômico e social. Que façamos o que tem de ser feito e que as atividades da mineradora sejam restabelecidas”, disse Brunoro.

Na ocasião ficou acordado que a Comissão de Desenvolvimento da ALMG iniciará tratativas para que sejam acelerados os procedimentos referentes à obtenção das licenças ambientais necessárias. No dia 05 de abril, o presidente esteve junto dos vereadores Alexandre Assad, Cléber Pombo e Zé Maria reunidos na cidade de Santa Bárbara (MG), de onde a Samarco capta água, em reunião com os parlamentares mineiros, para entender melhor a situação ajudar na interlocução e celeridade do processo de licenciamento. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais concedeu o prazo de dez dias para que o município de Santa Bárbara se manifeste acerca da carta de conformidade pleiteada pela Samarco, mas até o momento da audiência na ALMG o Executo da cidade mineira não havia sido notificado.

 

 

 

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